quinta-feira, maio 28, 2009

Eu acredito no jogo. Acredito na jogatina, no vicio pela aposta, a adicção pelo "ou tudo, ou nada".

As vezes é difícil a certeza. A roleta não para, e nem sempre é uma questão de escolher pares ou ímpares; ou vermelhos ou pretos. A roleta dourada segue girando, e sempre existe o duplo zero, a tarja verde. Eis que quando se acredita nos 50% de chances se chega a perda total incalculada. É a vida do jogo, e o jogo sobrevive de apostas.
Quantas vezes apostar parece certo, mas não se sabe a razão de tal aposta? Não, nunca paramos pra calcular as porcentagens de cair três ou quatro vezes seguidas o preto, ou coisa assim. Apenas sabemos do instinto, aquela coisa que toma forma e nos assume. Dane-se os vermelhos, dane-se o duplo zero verde... análogas são aliadas, mas dessa vez vou contra. Preto. É isso... Preto.

Abro mão do certo. Abro mão do regular. Abro mão do coerente. Se é assim, as fichas estão na mão, e as porcentagens alteram conforme a bola vai rolando e quicando sob o comando de uma força que não sei qual é, mesclado com gravidades e forças que nem sei o nome. Tendências naturais, mas que não necessariamente precisa se entender. Não nessa hora. Não dessa vez. Rola, bolinha! Rola, bolinha...

As fichas estão dispostas. Preto. Por favor, preto. Não tenho nada em mãos...

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